RUMA lançará a coletânea “Uma RUMA de histórias das populações da Amazônia”

Olá comunidade acadêmica!

Nesta quinta-feira (13), a partir das 16h, no Museu do Estado do Pará (@museudoestadopa), o grupo RUMA lançará a coletânea “Uma RUMA de histórias das populações da Amazônia”, a coletânea é uma espécie de (re) encontro do grupo com consigo mesmo, nesses pouco mais de 15 anos de atuação.

Ele foi especialmente organizado pelos professores Antonio Otaviano (@otavianozorro), Cristina Donza (@cristina_donza_cancela), Daniel Barroso (@danielsbarroso) e João Lima (@joaoantoniollima).

Temas clássicos da nossa produção, como o casamento e as relações familiares, se somam a perspectivas mais recentes — a maior parte delas, atravessadas pelo gênero enquanto categoria de análise e compromisso político.

O livro vai ser publicado digitalmente na coleção “História Social da Amazônia” (PPHIST/UFPA) (@pphist.ufpa). Convidamos a todos a participar desse evento especial para à historiografia. Vida longa ao RUMA!

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Migração Açoriana na Amazônia

Nos anos de 1751, 1752 e 1754 vieram aproximadamente 1.000 imigrantes açorianos para a capitania do Grão-Pará. O embarque foi feito sob grande resistência desses imigrantes que tentavam fugir do alistamento de viagem. A base de dados disponível aqui no site traz os alistados nas viagens de 1752 e 1754, destaca-se que nessa última viagem a embarcação naufragou gerando a morte de quase 50 ilhéus. Os imigrantes vinham divididos em “casais”, ou seja, famílias que muitas vezes incorporavam “acompanhantes”.


Palestra: Inquisição e História da Família

Com Dra. Marília Imbiriba (Grupo de Pesquisa Ruma) Data: 03/05/2022 Horário: 09:00 horas (manhã) Local: Auditório do IFCH


Cinco de Agosto - Acervo Digital

A Sociedade Literária e Beneficente Cinco de Agosto disponibilizou online grande parte da documentação judiciária pertencente ao seu acervo. Presidida pelo professor Igo Soeiro, doutorando em História no PPHIST/UFPA, a Cinco de Agosto detém a salvaguarda dos Cartórios Raiol e Vilhena, pertencentes à Comarca de Vigia de Nazaré. O projeto-piloto de digitalização do acervo foi coordenado pelo professor Daniel Barroso (GP RUMA e Escola de Aplicação da UFPA) e classificado em 1º lugar, na categoria “Memória & Patrimônio”, no I Prêmio PROEX de Arte e Cultura. Em virtude das medidas de distanciamento social vigentes, a formação em digitalização de documentos históricos à equipe do projeto em Vigia foi ministrada, remotamente, pelo professor João Antônio Lima (GP RUMA e Escola de Aplicação da UFPA).


Revista de Demografía Histórica

Dossier especial. Epidemias en la historia y su actualidad.


Guia de Fonte voltado à história da população

O Guia de Fontes para a História da População na Amazônia nasce no esforço de facilitar aos pesquisador@s o acesso a documentação do Arquivo Público do Pará. Nele está mapeado possíveis fontes para o estudo da população, dividia por temas: índios, agricultura, militar, administração, escravidão e família. Cada documento é seguido de um resumo, de sua localização no acervo e o estado de conservação. Esperamos que ajude!!!


Las mujeres en el camino de la Historia

Nos próximos dias 24 e 25 de maio de 2021, realizar-se-á, através do Zoom, o Seminário Internacional "Las mujeres en el camino de la Historia / As mulheres no caminho da História". Este encontro, que procura debater as mulheres em diversos campos e temas da historiografia, contará com a participação de investigadores e investigadoras de Portugal, Espanha, França, Brasil, Argentina e Chile. O evento é organizado por membros do Lab2PT/Universidade do Minho e da Universitat Pompeu Fabra (Barcelona).

Ligações de acesso:

24 de maio de 2021, segunda-feira

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87287910206

ID da reunião: 872 8791 0206

Senha: 851158

25 de maio de 2021, terça-feira

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87117137514

ID da reunião: 871 1713 7514

Senha: 823222


Carta al Presidente Iván Duque sobre las denuncias por violación a Derechos Humanos en varias ciudades de Colombia

Carta al Presidente de la República por parte de un grupo de profesores y académicos de diferentes universidades


Projeto Cartografia/EAUFPA

“Povos Indígenas e Educação no Brasil: acesso, permanência e inclusão social”. É com este tema que o projeto Cartografia da Cultura Afro-Brasileira e Indígena, da Escola de Aplicação da UFPA, celebra 10 anos de atividades e marca também o Abril Vermelho. A programação contará com debate em formato de live, mediado pelo professor Daniel Barroso, com as participações de Tel Guajajara (DCE/APYEUFPA), Almires Guarani (antropólogo) e Jane Beltrão (UFPA), no dia 22 de abril (quinta-feira), às 17h, pelo canal do Projeto Cartografia no YouTube.


Mi Casa, Tu Casa. Minha Casa, Sua Casa

É um projeto desenvolvido por meio de uma parceria entre o jornal Joca e o Acnur (Agência da ONU para Refugiados) que visa salvaguardar a dignidade humana das pessoas que sofrem com o deslocamento forçado, por meio da educação e da comunicação responsável.

Jovens e crianças, com apoio de suas escolas e famílias, podem participar ativamente dessa iniciativa.


História em quarentena

Por Flávia Rocha Ilustração Walter Pinto

Este ano, o mundo inteiro está enfrentando a pandemia causada pelo coronavírus. Foram adotadas medidas como a quarentena, o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social. Quando essas normas são quebradas, as consequências são o aumento de número de casos da doença e, logo, a sobrecarga dos sistemas de saúde público e particular. Os feitos alcançam todos os setores, inclusive a economia.

Também há a questão da compreensão social da doença. O que faz uma pessoa apoiar ou não o distanciamento social? Como inserir novas práticas sociais de prevenção ao contágio? Esses questionamentos podem ser respondidos por meio da análise de outras epidemias que ocorreram ao longo da história. Para ajudar nessa reflexão, o Grupo de pesquisa População, Família e Migração na Amazônia (Ruma) criou o blog História em Quarentena.

“O passado é uma ferramenta poderosa para o presente se revisitar. Nesse sentido, criamos o blog e contas no Facebook e no YouTube para que o trabalho de diferentes historiadores possa ser acessado. Também publicamos trechos de documentos antigos que ajudam o leitor a problematizar sua realidade. São trabalhos inéditos e voltados para se pensar o momento pandêmico atual”, afirma o professor Otaviano Vieira, professor da Faculdade de História (IFCH/UFPA) e coordenador do grupo.

O blog foi criado em abril deste ano e já conta com quatorze postagens. Uma das primeiras é de autoria da professora Jane Beltrão, intitulada Medo… temor… & pânico… em pandemias sucessivas. A pesquisadora estabelece um paralelo entre as pandemias de cólera, ocorridas no século XIX e XX, e a da Covid-19. No texto, Jane Beltrão destaca alguns pontos em comum entre os três momentos: a negação inicial pelas autoridades sanitárias do país e o fato de que “as pandemias não são democráticas”, isto é, as doenças não atingem os indivíduos de forma igual. Os maiores números de óbitos se encontram nas parcelas mais negligenciadas da população.

No blog, as postagens seguem em formatos semelhantes. Inicia-se com a apresentação de uma epidemia que ocorreu no passado e como ela se relaciona com a do presente. O conteúdo aponta para a importância das Ciências Sociais e Humanas para compreender a sociedade no contexto atual e, assim, buscar soluções. A proposta é que o passado seja usado como uma espécie de exemplo - tanto do que fazer quanto do que não fazer. Os colaboradores são professores/as e alunos/as da UFPA e professoras das universidades de Michoàcan e de Guadalajara, no México.


10 anos de guerra na Síria.

A guerra forçou o deslocamento de milhões de crianças, mulheres e homens refugiados. Nos últimos 10 anos a guerra forçou o deslocamento de milhões de crianças, fazendo com que uma geração inteira perdesse o direito à infância. As famílias não conseguem suprir as suas necessidades básicas. Essa situação ficou ainda mais agravada pela pandemia global de COVID-19. O ACNUR com o apoio de doações de pessoas generosas como você, está trabalhando para ajudar aqueles que precisam de assistência humanitária em seu programa de refugiados. Em meio a uma guerra que já dura 10 anos, o seu apoio mensal é mais importante do que nunca.


E por que é importante falar do passado?

Não é para colecionarmos um conjunto de informações que nos coloca destilando erudição.

O passado é a possibilidade do presente se repensar, marcar sua singularidade e sua generalidade. O passado é uma ponte que liga o presente a si mesmo. O passado é o melhor amigo do presente, aquele amigo que pergunta: ei, por que estás assim? E o que queres com isso? O RUMA quer falar do presente, esse site é dedicado ao presente, mas, através do passado. Entre o passado e o presente nosso grupo de pesquisa avança investigando a História da População na Amazônia, falando de tantas possibilidades de existir e de tantos existires que deixaram de ser possibilidades.